terça-feira, 23 de setembro de 2008

Yeah! Come on and play my favorite song.

Então ela chegou.

Abriu a porta do quarto devagarzinho, foi andando até o armário na ponta dos pés, tirou sua roupa descolada e colocou uma camiseta qualquer e então na ponta dos pés novamente se aproximou até a cama e deitou. Virou para um lado, virou para o outro.. Respirou e me deu um abraço.
Eu, que já havia despertado com o barulho da chave colocada em cima da mesinha ao lado da porta, sorri em silêncio. Meu coração então batia rápido, como sempre que ela se aproximava, era tão rápido que me afastei para que ela não percebesse.
Ela insistiu, se ajeitou e chegou perto novamente. Suspirou e me deu um beijo no ombro. Assim, não me preocupando mais em disfarçar virei, abri os olhos e sorri para ela, olhando-a nos olhos. Ela me sorriu de volta, encostou sua boca na minha e virou para o outro lado, puxando meu braço para que eu a abraçasse também.

Chegou, dormiu, acordou, ficou.
Ficou como poucas, me dominou como nenhuma antes havia feito, me fez viver uma mistura de taquicardias, sorrisos e suspiros.
E não, não deixarei ela ir embora.





Nota: Mais um texto apaixonado. Culpa dela.

Um comentário:

Anônimo disse...

Culpa dela... que me faz tao bem...
Nao a sua... a minha...
Mesmo que a culpa seja nossa a gente coloca em quem quiser ne?
a culpa que nem sempre é ruim...
HOJE CAMINHA AO NOSSO FAVOR