quinta-feira, 13 de novembro de 2008

É, pode ser um jogo..

Ei, companheira de blog!
Seus textos me fazem pensar, e as vezes tanto que eu não sossego enquanto não escrever algo também. E analisando esta metáforica idéia de que a vida é um jogo eu cheguei a conclusão de que faz mais sentido do que parece fazer à primeira vista.

Na vida nós encontramos pessoas o tempo todo, sejam elas pessoas que compartilhamos segredos, abraços, angústias, ou até mesmo pessoas que compartilhamos apenas o assento do banco de ônibus, ou de um parque por aí. E passar por todas essas pessoas pode ser mais interessante do que é a olho nu. Elas nos ensinam coisas, fazem com que vejamos diversas situações por outros ângulos, fazem com que a gente chore e queira se matar, mas no dia seguinte fazem com que a gente perceba que o fim pode (ou não) ter sido melhor. Essas pessoas seriam as fases, e se conseguíssemos absorver energia e conhecimento suficiente, passamos e vamos pra próxima etapa.

Próxima etapa: Por em prática tudo que aprendemos na fase anterior, como matar tartaruguinhas do mal, como não morrer com o cara que joga baseball e fica arremeçando bolinhas na gente, ou como não perder o Yoshi. Mario Broz é uma lição de vida, minha gente! Mas enfim, voltando ao que interessa (ou nem tanto assim), nessa fase a gente tem a oportunidade de não errar e conseguir ir para fase adiante. Mas não errar pode ser mais difícil do que você imagina, e na verdade, se você parar para pensar todas as vezes em que jurou por deus por sua avó por sua mãe por sua família TODINHA que não ia errar, que não ia voltar atrás, que tinha acabado, que era página virada, que agora você saberia fazer, saberia lidar, não ia cair de novo e toda essa merda de auto-afirmação que me cansa, e que cansa todo mundo, porque no fundo você sabe que sim, você vai errar. É, pode ser numa coisa muito besta, mas vai.. Porque são ciclos (e eu o-d-e-i-o ciclos, mas ok).

Na outra fase é hora de inovar, de deixar as pessoas do passado, NO PASSADO, de conhecer gente nova, se jogar em novos lugares, festas, camas, abraços. E por aí vai.

Não sei jogar, e prefiro errar do que terminar o jogo. Afinal, qual seria a graça? A vida é linda, e é feita para se viver, para cair e levantar, para foder e ser fodida por alguém, para milhares de coisas e não para ser hipócrita.

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