quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

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4 horas da manhã, é sempre o momento em que a insonia bate na porta, as ideias entram junto com o vento e os sentimentos ficam a mercê dos dedos.
Agora eu sinto saudades... saudades de algo que nunca senti, saudades do presente. Saudades de beijar a boca dela, de abraçar, de suar frio do seu lado. Agora eu to sentindo desejo, desejo te ter agora e você não vem. Agora eu to sentindo raiva, raiva porque já é tarde e vc nao pode mesmo vir. Agora to odiando ter raiva do tempo que é tao meu amigo.
Meu pensamento ja viaja pra outro lugar, na tentativa de me distrair...
e vem aquela cena na minha cabeça de novo e eu quero ela. vem aquele som, e eu desejo ela. Aquele gosto, aquela paixão...e eu me entrego!
Tic tac, tic tac, o tempo passa e eu continuo no presente, os dedos sentem até ficarem dormentes, transam com as teclas até calejarem.
Preciso de gelo, quero a realidade.
Me dissipo no meio das virgulas, quando paro pra respirar,ofegante; me levo até você com um travessão; faço barulhos e outros sons com exclamações; sofro, amo, sinto e por fim descanso . . .

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